"Que eu conquiste verdadeiramente o mundo! Vagarei pelas florestas e ainda que me depare com o frio, a doen�a e a fome, por mais exausto que me encontre, a alma da Terra caminhar� diante de mim, e o alimento e a bebida de alguma forma estar�o l�. A cada dia hei de mendigar frutos das �rvores -- e se, enquanto estiver curvado diante delas, alguma fruta cair, eu a comerei. Mas nada colherei, nada hei de catar do ch�o. Que todas as criaturas mantenham o que � seu.
Encontrarei os homens excelentes que deixaram o mundo para tr�s, jamais farei por minha vontade o mal a qualquer criatura de Deus. Hei de alargar a minha alma, e de despertar para descobrir o que sou. Como de uma montanha long�nqua, verei voc�s todos � dist�ncia, querendo isso e rejeitando aquilo, chorando por inanidade do esp�rito e cuidadosamente acalentando o nada, querendo bem �quilo que n�o possuem.
Como uma tartaruga recolhe todas as patas, tamb�m obterei dom�nio sobre meus sentidos e meus desejos, e encontrarei deleite dentro de meu pr�prio cora��o. N�o temerei criatura alguma; a ningu�m oprimirei. Em harmonia com as palavras, atos e pensamentos, contemplarei minha pr�pria alma a brilhar. Sem olhar jamais para tr�s, sem a ningu�m indagar o caminho, prosseguirei, assim como o Tempo avan�a sempre, e nunca recua. N�o me comportarei como um apaixonado pela vida, nem como algu�m que est� disposto a morrer. Sem tigre devorar um de meus bra�os, n�o lhe desejarei mal; se um anjo ornar meu outro bra�o com j�ias e preciosidades, n�o lhe desejarei boa sorte. Que assim eu encontre o Pal�cio da Sabedoria que � eterna e imut�vel em sua perenidade."
Yudhishtira, no Mahabharata vers�o de William Buck (Cultrix).
Encontrarei os homens excelentes que deixaram o mundo para tr�s, jamais farei por minha vontade o mal a qualquer criatura de Deus. Hei de alargar a minha alma, e de despertar para descobrir o que sou. Como de uma montanha long�nqua, verei voc�s todos � dist�ncia, querendo isso e rejeitando aquilo, chorando por inanidade do esp�rito e cuidadosamente acalentando o nada, querendo bem �quilo que n�o possuem.
Como uma tartaruga recolhe todas as patas, tamb�m obterei dom�nio sobre meus sentidos e meus desejos, e encontrarei deleite dentro de meu pr�prio cora��o. N�o temerei criatura alguma; a ningu�m oprimirei. Em harmonia com as palavras, atos e pensamentos, contemplarei minha pr�pria alma a brilhar. Sem olhar jamais para tr�s, sem a ningu�m indagar o caminho, prosseguirei, assim como o Tempo avan�a sempre, e nunca recua. N�o me comportarei como um apaixonado pela vida, nem como algu�m que est� disposto a morrer. Sem tigre devorar um de meus bra�os, n�o lhe desejarei mal; se um anjo ornar meu outro bra�o com j�ias e preciosidades, n�o lhe desejarei boa sorte. Que assim eu encontre o Pal�cio da Sabedoria que � eterna e imut�vel em sua perenidade."
Yudhishtira, no Mahabharata vers�o de William Buck (Cultrix).
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