L� e de volta outra vez (1a. parte)
Quinta-feira acordo em meu colch�o num estado amnem�nico parcial. O rel�gio marca quase 7 horas. Sinto um gosto estranho de cabo de guarda-chuva. J� era o �nibus das 6h. Estou sozinho no apartamento, arrumo minha mochila e vou pra rodovi�ria do Tiet�.
O �nibus sai �s 10h10. Vou tentando cochilar, mas nem rola, e 16h30 j� estou em Curitiba, com direito a uma parada em Registro no caminho. Chegando l� consigo falar com meu amigo taubateano Guilherme Barini, que mora num duplex no Jardim Bot�nico. Trocamos uma id�ia, deixo minhas coisas l� e vou pra casa da minha tia T�nia. L� est�o meus primos Lucci, o ca�ula e o do meio; porra, o mais velho e mais pr�ximo estava em Santa Catarina, faz tempo que eu n�o vejo o cara. Mas beleza, saio com o Rafael (o segundo em idade) e os amigos dele, um tanto playboys. Entramos num bar chamado Aussie Australian Food and Bar, onde tocava hip hop charola. Acredito que nunca tenha visto uma densidade t�o grande de mulheres lindas em outro lugar. Devia ter levado babador. Enfim.
Depois de uma noite descontra�da, acordo na sexta pensando no festival. Busco minhas coisas no apartamento do Guilherme (que estava exercendo sua fun��o prolet�ria) e volto pro almo�o. A� o meu primo menor, Mateus, vai comigo at� o ponto de �nibus.
No caminho para a �pera de Arame, conhe�o duas pessoas sensacionais: Fernanda e Beto, ambos amigos de Foz do Igua�u, aquela moradora atual de Curitiba. Trocamos alta id�ia, l� encontramos mais um pessoal deles. E tinham uns conhecidos de S�o Paulo por l� tamb�m.
O lugar dos sonhos, a �pera de Arame, � cart�o postal de Curitiba, perfeito. S� poderia ser melhor se a dist�ncia entre os artistas e a plat�ia fosse reduzida ou eliminada. Uma estrutura met�lica de tr�s andares, mais um submundo de lanches e caf�, permeada por vidros, literalmente espetacular.
***
As bandas de sexta-feira:
Os shows atrasaram, �s 17h00 acabava de acabar a primeira banda (deveria estar acabando a terceira), Vurla, de S�o Paulo. Normal.
Em seguida entram em palco os Bad Folks, de Curitiba, que misturam m�sica folk com guitarras � Radiohead/Spiritualized e direito a cover de Creedence. Razo�vel, poderiam explorar mais as guitarras � um dos guitarristas � excelente.
Valv veio depois. Provavelmente a melhor banda do dia, das Minas Gerais, com um baterista matador que imp�e peso ao som, faz o estilo de Smashing Pumpkins e Placebo.
Su�te Number Five tocou um rock alternativo b�sico, em uma apresenta��o coesa, devido em grande parte ao baixista/maestro. Acabaram o show tocando uma m�sica dos Stooges... Now I wanna be Iggy Pop!
Depois ESS de Curitiba fez um som viajeira, com v�rias mudan�as de vocalista, pareceu at� Massive Attack uma hora. Bem louco. Os caras n�o se prendem a nenhum estilo.
Monokini de S�o Paulo foi irrelevante. Desculpem minha opini�o.
Tara Code de Salvador mandou muito bem. Lembrava mais Massive Attack/Portishead do que ESS. A vocalista perdeu uma oportunidade �tima de me conhecer.
Ent�o entrou em cena o ex-integrante da guerreira banda Mundo Livre s/a Otto. Muito bom o show do cara, a banda de apoio legal, percuss�es, guitarra, dj, uma doideira. Brasilidade na veia. Algumas m�sicas eram realmente boas.Claro que o Otto n�o � Zero Quatro, mas tem seu valor.
A� j� eram os gringos. Rubin Steiner foi chapante, pirei. Um eletr�nico ao vivo com direito a trompete, foi o show mais dan�ante. 4 caras. Sei l� o que tocavam. As imagens ajudavam a pira��o. Fodido.
Stereo Total foi uma merda total. Um teclado sem-vergonha, safado, vagabundo mesmo, uma mina que canta mal, mam�e! eu quero ser indie! Fala s�rio, por que n�o chamaram Placebo? O Radiohead a gente entende que � bem caro, mas que merda merda. Deviam ter colocado uma banda grande do Rio (leia-se Planet Hemp ou Los Hermanos).
***
Arrumei uma carona com uns caras da ECA (tem horas que tenho sorte, mesmo que seja pouca). Fui parar no que eu acho que � o centro de Curitiba, e perdido acabo parando numa baladinha p�s-festival. Ningu�m conhecido. Voltei a p� pra casa da minha tia e dormi mal at� 13h e pouco. A� fui almo�ar na casa da Fernanda, tava l� o pessoal de Foz. Gente fina � outra coisa. Um macarr�o vegetariano delicioso. Fui pra �pera com eles.
Bah logo que entrei encontrei Thiago Baraldi, aspirante a dj e playboy na bota. Haha. A� ficou legal. Tava mais cheio que na sexta. Ah sim, eu amo todas as curitibanas. S� foi chato que eu quase nem vi mais os meus novos amigos de Foz do Igua�u. Enfim. Amanh� (ou depois) eu escrevo sobre o auge da festa. Cabe�a feita... de caf�.
Quinta-feira acordo em meu colch�o num estado amnem�nico parcial. O rel�gio marca quase 7 horas. Sinto um gosto estranho de cabo de guarda-chuva. J� era o �nibus das 6h. Estou sozinho no apartamento, arrumo minha mochila e vou pra rodovi�ria do Tiet�.
O �nibus sai �s 10h10. Vou tentando cochilar, mas nem rola, e 16h30 j� estou em Curitiba, com direito a uma parada em Registro no caminho. Chegando l� consigo falar com meu amigo taubateano Guilherme Barini, que mora num duplex no Jardim Bot�nico. Trocamos uma id�ia, deixo minhas coisas l� e vou pra casa da minha tia T�nia. L� est�o meus primos Lucci, o ca�ula e o do meio; porra, o mais velho e mais pr�ximo estava em Santa Catarina, faz tempo que eu n�o vejo o cara. Mas beleza, saio com o Rafael (o segundo em idade) e os amigos dele, um tanto playboys. Entramos num bar chamado Aussie Australian Food and Bar, onde tocava hip hop charola. Acredito que nunca tenha visto uma densidade t�o grande de mulheres lindas em outro lugar. Devia ter levado babador. Enfim.
Depois de uma noite descontra�da, acordo na sexta pensando no festival. Busco minhas coisas no apartamento do Guilherme (que estava exercendo sua fun��o prolet�ria) e volto pro almo�o. A� o meu primo menor, Mateus, vai comigo at� o ponto de �nibus.
No caminho para a �pera de Arame, conhe�o duas pessoas sensacionais: Fernanda e Beto, ambos amigos de Foz do Igua�u, aquela moradora atual de Curitiba. Trocamos alta id�ia, l� encontramos mais um pessoal deles. E tinham uns conhecidos de S�o Paulo por l� tamb�m.
O lugar dos sonhos, a �pera de Arame, � cart�o postal de Curitiba, perfeito. S� poderia ser melhor se a dist�ncia entre os artistas e a plat�ia fosse reduzida ou eliminada. Uma estrutura met�lica de tr�s andares, mais um submundo de lanches e caf�, permeada por vidros, literalmente espetacular.
***
As bandas de sexta-feira:
Os shows atrasaram, �s 17h00 acabava de acabar a primeira banda (deveria estar acabando a terceira), Vurla, de S�o Paulo. Normal.
Em seguida entram em palco os Bad Folks, de Curitiba, que misturam m�sica folk com guitarras � Radiohead/Spiritualized e direito a cover de Creedence. Razo�vel, poderiam explorar mais as guitarras � um dos guitarristas � excelente.
Valv veio depois. Provavelmente a melhor banda do dia, das Minas Gerais, com um baterista matador que imp�e peso ao som, faz o estilo de Smashing Pumpkins e Placebo.
Su�te Number Five tocou um rock alternativo b�sico, em uma apresenta��o coesa, devido em grande parte ao baixista/maestro. Acabaram o show tocando uma m�sica dos Stooges... Now I wanna be Iggy Pop!
Depois ESS de Curitiba fez um som viajeira, com v�rias mudan�as de vocalista, pareceu at� Massive Attack uma hora. Bem louco. Os caras n�o se prendem a nenhum estilo.
Monokini de S�o Paulo foi irrelevante. Desculpem minha opini�o.
Tara Code de Salvador mandou muito bem. Lembrava mais Massive Attack/Portishead do que ESS. A vocalista perdeu uma oportunidade �tima de me conhecer.
Ent�o entrou em cena o ex-integrante da guerreira banda Mundo Livre s/a Otto. Muito bom o show do cara, a banda de apoio legal, percuss�es, guitarra, dj, uma doideira. Brasilidade na veia. Algumas m�sicas eram realmente boas.Claro que o Otto n�o � Zero Quatro, mas tem seu valor.
A� j� eram os gringos. Rubin Steiner foi chapante, pirei. Um eletr�nico ao vivo com direito a trompete, foi o show mais dan�ante. 4 caras. Sei l� o que tocavam. As imagens ajudavam a pira��o. Fodido.
Stereo Total foi uma merda total. Um teclado sem-vergonha, safado, vagabundo mesmo, uma mina que canta mal, mam�e! eu quero ser indie! Fala s�rio, por que n�o chamaram Placebo? O Radiohead a gente entende que � bem caro, mas que merda merda. Deviam ter colocado uma banda grande do Rio (leia-se Planet Hemp ou Los Hermanos).
***
Arrumei uma carona com uns caras da ECA (tem horas que tenho sorte, mesmo que seja pouca). Fui parar no que eu acho que � o centro de Curitiba, e perdido acabo parando numa baladinha p�s-festival. Ningu�m conhecido. Voltei a p� pra casa da minha tia e dormi mal at� 13h e pouco. A� fui almo�ar na casa da Fernanda, tava l� o pessoal de Foz. Gente fina � outra coisa. Um macarr�o vegetariano delicioso. Fui pra �pera com eles.
Bah logo que entrei encontrei Thiago Baraldi, aspirante a dj e playboy na bota. Haha. A� ficou legal. Tava mais cheio que na sexta. Ah sim, eu amo todas as curitibanas. S� foi chato que eu quase nem vi mais os meus novos amigos de Foz do Igua�u. Enfim. Amanh� (ou depois) eu escrevo sobre o auge da festa. Cabe�a feita... de caf�.
0 Comentários:
Postar um comentário
Assinar Postar comentários [Atom]
<< Página inicial